A data não marca apenas o combate ao preconceito contra homossexuais, mas também, lembra a luta dos transgêneros, travestis e bissexuais.
Foi no dia 17 de maio de 1990 que a homossexualidade foi retirada da lista internacional de doenças mentais. A decisão foi tomada pela Organização Mundial da Saúde (OMS), reconhecendo que a homossexualidade é um traço de personalidade e NÃO UM DISTÚRBIO.
Apesar dos avanços nesta luta, a data não é uma comemoração e serve para conscientizar sobre os direitos dos LGBTQIA+.
No Brasil, esta data está incluída no calendário oficial do país desde 2010, segundo um decreto do presidente da República na época, de 4 de junho daquele ano.
Em 2020, 237 LGBTQIA+ (lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais) tiveram morte violenta no Brasil, vítimas da homotransfobia: 224 homicídios (94,5%) e 13 suicídios (5,5%). Os números constam no relatório “Observatório das Mortes Violentas De LGBTI+No Brasil – 2020”, do Grupo Gay da Bahia.
O ano recorde foi 2017, com 445 mortes, seguido de 2018 com 420, baixando para 329 mortes em 2019 e 237 em 2020. O relatório não tem explicação sociológica para esse fenômeno.
Desde 2019, o Superior Tribunal Federal decidiu que o crime de homofobia deve ser equiparado ao de racismo.
Caso você presencie algum tipo de violência ou discriminação, denuncie, disque 190 ( Policia Militar) ou disque 100 (Departamento de Ouvidoria Nacional dos direitos Humanos).