Durante entrevista para a rede BBC Brasil, o historiador Luiz Felipe de Alencastro fala sobre a origem da violência do Estado atual contra os negros, a escravidão vista como um passado distante para o povo brasileiro (mesmo não tendo acabado) e critica o uso da palavra “diversidade” para se referir aos negros.
“No Brasil, a escravidão não era como nos Estados Unidos. Lá, a escravidão era regional, no Sul. No restante do país, havia uma economia agrícola independente e movimentos abolicionistas. Já no Brasil a escravidão era nacional, no país inteiro, e não havia um setor camponês independente. Por isso, o abolicionismo não tinha como crescer em regiões circunvizinhas às zonas escravistas.”, explica o historiador.
Alencastro é professor da Fundação Getúlio Vargas, em São Paulo, professor emérito da universidade de Paris Sorbonne e autor do livro O trato dos viventes: formação do Brasil no Atlântico Sul.
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Fonte: BBC Brasil