a tarde dessa segunda-feira (13), o secretário nacional dos Direitos da Pessoa Idosa, Alexandre da Silva, participou de encontro virtual do Conselho Nacional dos Direitos da Pessoa Idosa (CNDPI). A iniciativa tem como objetivo dar espaço para o diálogo entre população e instituições governamentais sobre o envelhecimento da população negra.
Durante a participação, o secretário abordou temas relevantes como estratégias de sobrevivência da população negra diante de inúmeros desafios provenientes das desigualdades sociais, políticas e econômicas que dificultam o alcance da autonomia para pessoas idosas.
O gestor também frisou a importância de usar a educação como estratégia de conscientização para trazer melhores condições de atendimento a pessoas idosas em hospitais públicos: “Surge a necessidade de discutirmos isso em todas as graduações, principalmente na área da saúde. A gente precisa garantir e pensar a qualidade do acesso. Os espaços públicos são espaços onde as pessoas idosas estão presentes, então é importante que os serviços públicos estejam preparados para melhores recebê-los”, apontou.
Para enriquecer o momento de troca de experiências, também participou da transmissão Rosilene Torquato, graduada em Educação do Campo pela Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, que compartilhou suas vivências de luta pela militância das mulheres negra. “Nós somos muito cobradas e, quando chegamos a essa idade, nós chegamos no ápice de nosso cansaço e, mesmo assim, a gente se doa, queremos participar. […] Essas mulheres querem estar na cultura. Como a sociedade recebe? É nisso que o Estado tem que pensar”, sugeriu.
Abrindo mais espaço para local de fala das mulheres idosas, o presidente do CNDPI e mediador do debate, Raphael Castelo Branco, recebeu ainda Marlene Aparecida, conselheira estadual do Direito da Mulher do Rio de Janeiro, para falar sobre sua experiência de anos em trabalho social com pessoas idosas. “A gente vê que as pessoas negras que estão ali são quem envelheceu sem identidade. Além da questão financeira e social, existe o empobrecimento das questões culturais, por isso hoje volto à minha ancestralidade. É importante o cuidado”, afirmou.
O diálogo aconteceu em parceria com a instituição Agentes de Pastoral Negros do Brasil (APNs).
Texto: C.L.
Edição: R.D.
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