Em resposta às manifestações em repúdio ao assassinato de João Alberto de Silveira Freitas em uma de suas lojas em Porto Alegre, o Carrefour criou um “Comitê Externo sobre Diversidade e Inclusão”, recheado de notáveis como o jurista Silvio de Almeida. Alguns dos membros aproveitaram o embalo e lançaram a Frente Nacional Antirracista, para levar a discussão a outras empresas e esferas da sociedade.
As duas ações expuseram uma dissonância dentro do movimento negro. A aproximação com empresas que ainda protagonizam episódios de racismo, dizem os críticos, é desaprovada.
Antes mesmo do surgimento da frente, o comitê do Carrefour foi alvo de críticas. Financiada pela rede de supermercados e formado por uma maioria negra, a entidade foi criada para auxiliar a empresa a adotar uma política de tolerância zero ao racismo e à discriminação por razões de raça e etnia, origem, condição social, identidade de gênero, orientação sexual, idade, deficiência e religião.
Fonte: Estadão