Fórum das ONGs na 68ª Conferência da Comissão sobre a Situação das Mulheres da Organização das Nações Unidas.
A 68ª sessão anual da Comissão sobre a Situação das Mulheres (CSW68), o maior encontro anual da ONU sobre igualdade de gênero e empoderamento das mulheres, ocorre este ano de 11 a 22 de março sob o tema prioritário, “Acelerando a conquista da igualdade de gênero e o empoderamento de todas as mulheres e meninas, abordando a pobreza e fortalecendo instituições e financiamento com uma perspectiva de gênero”.
O mundo está em uma encruzilhada crucial para a igualdade de gênero. Globalmente, 10,3% das mulheres vivem em extrema pobreza hoje e são mais pobres que os homens. O progresso para acabar com a pobreza precisa ser 26 vezes mais rápido para alcançar os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável até 2030.
O progresso acelerado requer investimento. Dados de 48 economias em desenvolvimento mostram que são necessários adicionalmente $360 bilhões por ano para alcançar a igualdade de gênero e o empoderamento das mulheres em objetivos globais chave, incluindo acabar com a pobreza e a fome.
Aléssia Bertuleza Tuxá fez brilhante participação na NGO CSW 68 sobre a situação de violência das mulheres e meninas indígenas. Em uma conferência que debate a economia do cuidado ela nos lembrou que para os povos indígenas a questão do cuidado diz respeito a resistência e a existência de mulheres e meninas indígenas dentro de um sistema estruturado de violências. Tratou de feminicídios, suicídios e invisibilidade da condição das mulheres indígenas. Ela ainda abordou o direito aos territórios indígenas e os impactos para mulheres e meninas.
A mesa contou com a participação de muitas mulheres relevantes, dentre elas uma das relatoras especiais da comissão da mulher da ONU, a embaixadora Unesco para os direitos reprodutivos e outras grandes referências para o tema do cuidado. Também compareceram para assistir figuras púbicas como Nidia Diaz, mulher responsável pelo tratado de paz para El Salvador, Vanessa Ramos, que integra o comitê para a descolonização de Porto Rico.
Um orgulho para todas as mulheres verem Dra. Aléssia Tuxá se destacar nesse cenário!
