Terreiro Ilê Oba L’Okê, em Lauro de Freitas, é reconhecido como patrimônio histórico e cultural de origem africana e afro-brasileira – A Casa do Rei e Senhor das Alturas, como é conhecido o Ilê Oba L’Okê, acaba de ser reconhecida como o primeiro terreiro de candomblé Patrimônio Histórico e Cultural de Origem Africana e Afro-brasileira do município de Lauro de Freitas. Detentor de um conjunto arquitetônico e artístico singular, atualmente reúne um dos maiores e mais diversificados acervos de arte sacra negra do Brasil. Rodrigo Siqueira, artista plástico e principal idealizador do templo, revela que, reconhecida de Utilidade Pública Municipal no ano de 2014, a Sociedade Beneficente Sócio Educativa Recreativa Cultural e Religiosa Oba L’ Okê também foi foi declarada de Utilidade Pública pelo Estado da Bahia em 2019.

Além disso, o terreiro liderado pelo Babalorixá Vilson Caetano, antropólogo e professor da UFBA (Universidade Federal da Bahia), desenvolve ações sociais voltadas a jovens em situação de riscos e em vulnerabilidade social, além de parcerias com o Estado e organizações da sociedade civil. Através do Projeto Lei , o Ilê Oba L’ Okê passou a ser o primeiro terreiro de candomblé reconhecido como Patrimônio Histórico e Cultural de Origem Africana e Afro-brasileira do município de Lauro de Freitas. A iniciativa pioneira visa dar visibilidade a cultura negra africana do município, fortalecer a luta e combate ao racismo e enfrentamento ao ódio religioso, mitigar o impacto da desigualdade que historicamente acompanha a as populações negras, dar visibilidade ao patrimônio artístico e cultural da cidade.