Moradora da comunidade do Burajuba, Maria do Socorro Costa vive no centro da exploração tóxica da Amazônia. Nos últimos anos, Maria tenta lidar com as constantes ameaças de morte, perseguições e até espionagem executada por Drones sobrevoando sua casa. Vivendo em um cenário inundado de desrespeito, a comunidade do Burajuba definha nas mãos de grileiros, madeireiros, fazendeiros e grandes mineradoras. “Aqui a gente vive doente. Antes nós tínhamos pouco, mas éramos felizes. Hoje não tem rio para pescar e a terra está do jeito que tu vistes”, conta Maria durante depoimento para a reportagem “Defensores não defendidos” que conta as falhas do Programa de Proteção aos Defensores de Direitos Humanos (PPDDH) no Pará.
Diante disso, um grupo de defensores de direitos humanos do estado se organizou para uma nova luta: a de serem realmente defendidos. Unidos em uma associação, eles pretendem levar ao governo federal uma série de demandas para a melhoria do programa. Querem a garantia de atendimento médico adequado, recursos financeiros para manter-se com dignidade quando precisam sair do território e a construção de muros e de sistemas de segurança e vigilância em suas casas. Também pedem que seja prevista uma ajuda para que possam ser realocados definitivamente em outro território quando precisarem deixar para sempre suas comunidades.
Clique aqui para acessar a matéria completa.
Fonte: Sumauma