O Simpósio “Indígena, Negro/a, Quilombola e Religioso/a de Matriz Africana: preconceito, racismo e discriminação e seus reflexos nas relações de trabalho, produção e consumo”, foi uma iniciativa do Ministério Público do Trabalho (MPT) e da Escola Superior do Ministério Público da União (ESMPU). O evento contou, ainda, com o apoio da Organização Internacional do Trabalho (OIT), do Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), Escola Nacional de Aperfeiçoamento da Magistratura Trabalhista (ENAMAT), da Associação Nacional de Procuradores do Trabalho (ANPT) , do Coletivo de Entidades Negras (CEN) e participação fundamental da sociedade civil.
Com a proposta de valorizar caminhos coletivos para compreensão, articulação e ação direta no enfrentamento do racismo e discriminação no mundo do trabalho, o simpósio trouxe a importância de um espaço com a capacidade de contextualizar os temas relativos à questão étnico-racial, de gênero e religiosa nas relações de trabalho, produção e consumo.

O evento, além de contribuir para as produções acadêmicas, incentivou a economia criativa de diferentes artistas e artesãos negras e negros, quilombolas, indígenas e religiosos e religiosas de matrizes africana do Brasil e de outros países do mundo. As conclusões do Simpósio são agora publicadas para compartilhar os resultados das discussões, que subsidiarão o desenho da atuação do MPT.
O Simpósio se insere no marco do Projeto Àwúre, uma realização do Ministério Público do Trabalho (MPT), pela Organização Internacional do Trabalho (OIT) e pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), com o propósito de promover o respeito pela identidade, diversidade e pluralismo de comunidades tradicionais, incluindo povos indígenas, negros, quilombolas, ribeirinhos, moradores de comunidades periféricas e praticantes das religiões de matriz africana, para combater a discriminação, a intolerância, a violência e o racismo.